I Evento da Acesse: Pipe da Indústria p/ Centros de Pesquisa
- Paulo Cesar Fernandes
- 2 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Na última sexta-feira, a Acesse, Associação Brasileira de Centros de Pesquisa Clínica, organizou seu primeiro evento, e tive o privilégio de participar representando a SBMF - Associação Brasileira de Medicina Farmacêutica. Durante o evento, apresentei a palestra intitulada Pipeline das Indústrias Farmacêuticas – Áreas Terapêuticas nas quais o Brasil tem mais chances de participar nos próximos anos.

O Evento
Foi extremamente positivo ver uma sala lotada, com claramente mais de 200 pessoas, incluindo representantes de centros de pesquisa de diversas regiões do Brasil. Com um público composto por, pelo menos, 60% de participantes oriundos de centros de pesquisa, fica evidente o sucesso do evento.
As discussões abordadas eram extremamente relevantes para todo o setor, abrangendo não apenas os centros de pesquisa, mas também a indústria farmacêutica e de biotecnologia, reguladores, CROs e outros prestadores de serviços.
A Palestra
Falar sobre o pipeline da indústria é sempre um desafio interessante, pois nos obriga a investigar e compreender o rumo que estamos tomando. Trabalhando há tanto tempo com prestação de serviços, especialmente em CROs, acredito que esse é um exercício que todos no setor deveriam realizar.
Dada a importância do evento e meu entusiasmo pelo trabalho próximo aos centros de pesquisa, fiz questão de preparar um material atualizado e, mais do que isso, ofereci o que acredito ser, um guia com referências valiosas, baseadas em dados das principais consultorias do setor.
Conclusão
É evidente que o movimento de união dos centros de pesquisa por meio da Acesse tem potencial para alcançar todo o Brasil. Essa abrangência pode significar uma maior proximidade entre todos os atores do setor, fortalecendo a pesquisa clínica no país. A atividade associativa é sempre desafiadora, mas os resultados, quando alcançados, são motivo de grande orgulho para todos os envolvidos.
Mais do que discutir o pipeline da indústria, a grande mensagem que fica é: independentemente desse pipeline, quão preparados estão os centros de pesquisa (e todos nós) para as novas tecnologias utilizadas em medicamentos e produtos para a saúde? Com que rapidez conseguiremos nos adaptar para continuar capturando boas oportunidades para o país? Será que conseguiremos nos antecipar?
O fato é que uma boa gestão, baseada em indicadores, com um sistema de qualidade estruturado e a aplicação de tecnologia na medida certa, parece ser o complemento ideal às boas práticas assistenciais e ao acesso a um pool de participantes. Somente essa combinação poderá gerar resultados sustentáveis no longo prazo para centros de pesquisa e para a indústria. A pesquisa clínica continua sendo essencial para a evolução do sistema de saúde e para a manutenção da qualidade de vida de todos nós.
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